Projetos temáticos

Grupo 1
Responsável por pesquisar sobre:
Transtornos na idade adulta:
bipolar, síndrome do pânico, depressão e toc

Ítens a serem estudados:
Características do transtornos
Sintomas
Formas de tratamento
Têm cura?
Histórico das doenças (incidência em outras épocas)
Como se dá o conhecimento dos transtornos?
O que causa estes transtornos na vida de uma pessoa?

2 de novembro de 2008

Transtorno Bipolar

o que é Transtorno Bipolar?
O Transtorno Bipolar é um distúrbio psiquiátrico cuja principal característica é uma acentuada oscilação do humor, com alternância entre fases de grande euforia e intensa tristeza.


O que causa este transtorno na vida de uma pessoa?
Estas oscilações podem acarretar prejuízos para o indivíduo chegando a comprometer a qualidade dos relacionamentos pessoais, a performance no trabalho ou mesmo levar ao suicídio. Apesar da gravidade do problema, a doença tem tratamento desde que corretamente diagnosticada.
O distúrbio bipolar geralmente se desenvolve na adolescência, mas os primeiros sintomas às vezes são observados na infância ou mesmo na vida adulta. Os sinais da doença se apresentam na alternância entre os períodos de mania e depressão.


Sintomas:
A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes.
Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
Aumento de energia e disposição; Humor eufórico; Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"; Distração; Exaltação; Pensamento acelerado, tagarelice; Insônia; Otimismo exagerado, aumento da auto-estima; Gastos excessivos; Falta de senso crítico;
Em casos mais graves pode ocorrer:
Abuso de álcool ou drogas;· Idéias de suicídio; Desinibição exagerada; Comportamentos inadequados;
Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar:
Desânimo, cansaço mental; Dificuldade de concentração, esquecimento; Isolamento social e familiar; Apatia, desmotivação; Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio; Pessimismo, idéias de culpa; Baixa auto-estima; Alteração do apetite; Redução da libido; Aumento do sono;
Em casos mais graves pode ocorrer:
Dores e problemas físicos como, cefaléia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito;
Idéias suicidas.



Tratamento
O tratamento mais indicado atualmente é uma combinação de medicamentos com psicoterapia. O diagnóstico precoce aliada a uma terapêutica adequada é um bom caminho para a melhoria e manutenção da qualidade de vida do portador desse distúrbio. A participação da família também é muito importante. Para auxiliar o paciente, a família precisa saber o que é e como se trata o transtorno bipolar. Esse entendimento trará ao paciente a sensação de apoio e compreensão que serão importantes atitudes no relacionamento familiar. Um bom conhecimento da doença e do seu tratamento pelo paciente, pelos seus familiares e amigos, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.
Muitas vezes o paciente não percebe que tem esta enfermidade, e é necessário que familiares e amigos estejam bem informados e saibam reconhecer alguns dos sintomas para poderem encaminhá-lo a um tratamento adequado.


Tem cura?
o transtorno bipolar pode ser tratado e as pessoas portadoras dessa doença podem levar uma vida normal e produtiva.

Fonte bibliográfica: Google
Raquel Guterres

28 de outubro de 2008

Reportagem de hoje na RBS

Síndrome do Pânico

Você anda deprimido?

Procurando vídeos sobre o tema, encontrei o clip de uma banda paulista que fez uma música sobre a depressão, faz uma crítica ao uso de medicamentos para combater a doença. E termina com a frase:

Acredite no que a bula diz:
A felicidade é química.
Ninguém é infeliz...


A cura para a depressão está associada ao uso excessivo de medicamentos.

Segundo a reportagem abaixo, o Brasil é um dos países que mais consome remédios anti depressivos



27 de outubro de 2008

Transtorno bipolar do humor

O que é?

É caracterizada por períodos de um quadro depressivo, geralmente de intensidade grave, que se alternam com períodos de quadros opostos à depressão, isto é, a pessoa apresenta-se eufórica, com muitas atividades, às vezes fazendo muitas compras ou efetuando gastos financeiros desnecessários e elevados, com sentimento de onipotência, quase sempre acompanhados de insônia e falando muito, mais que seu habitual. Esse quadro é conhecido como mania. Tanto o período de depressão quanto o da mania podem durar semanas, meses ou anos.



O que causa?
A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.

Sintomas

A pessoa apresentando o quadro de mania mostra um humor anormal e persistentemente elevado, expansivo, excessivamente eufórico e alegre, às vezes com períodos de irritação e explosões de raiva, contrastando com um período de normalidade, antes da doença manifestar-se. Além disto, há uma auto-estima grandiosa (com a pessoa sentindo-se poderosa e capaz de tudo), com necessidade reduzida de dormir (a pessoa dorme pouco e sente-se descansada), apresentando-se muito falante, às vezes dizendo coisas incompreensíveis (pela rapidez com que fala), não se fixando a um mesmo assunto ou a uma mesma tarefa a ser feita.

Tratamento
O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento.

23 de outubro de 2008

Depressão

Depressão:

O que é?
A Depressão é um Transtorno Afetivo (ou do Humor), caracterizada por uma alteração psíquica e orgânica global, com conseqüentes alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida.
A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento.

Sintomas:
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos.
Pessimismo
Dificuldade de tomar decisões
Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
Irritabilidade ou impaciência
Inquietação
Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
Chorar à-toa
Dificuldade para chorar
Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
Dificuldade de terminar as coisas que começou
Sentimento de pena de si mesmo
Persistência de pensamentos negativos
Queixas freqüentes
Sentimentos de culpa injustificáveis
Boca ressecada, constipação,alteração no apetite e sono, perda do desejo sexualDe acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos;
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;2) Distimia: 3ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia.

O que causa este transtorno na vida de uma pessoa?
A pessoa deprimida não tem ânimo para os prazeres e para quase nada na vida, de pouco adiantam os conselhos para que passeiem, para que encontrem pessoas diferentes, para que freqüentem grupos religiosos ou pratiquem atividade exóticas.Os sintomas da depressão interferem drasticamente com a qualidade de vida e estão associados a altos custos sociais: perda de dias no trabalho, atendimento médico, medicamentos e suicídio.

Tem cura?
Os sintomas se desenvolvem no decorrer de dias ou semanas e, se não forem tratados, podem durar de seis meses a dois anos. Passado esse período, a maioria dos pacientes retorna à vida normal. No entanto, em 25% das vezes a doença se torna crônica. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem.Com tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se.

Como se dá o conhecimento do transtorno?
Procurando um médico especialista tem-se o diagnóstico, o médico diagnostica através dos sintomas.

Formas de tratamento:
Depende da gravidade dos sintomas. Basicamente, é feito com psicoterapia e antidepressivos. Normalmente, os medicamentos demoram de 10 a 15 dias para surtir efeito. Além disso, a terapia com remédios deve durar no mínimo seis meses.Família e amigos podem ajudar alguém com depressão, primeiramente, estimulando e provendo os meios necessários para a pessoa buscar profissionais capacitados a diagnosticar e tratar a depressão. Outra forma de ajuda, depois de iniciado o tratamento, é observar melhoras no estado de humor e na freqüência em que a pessoa se engaja novamente nas atividades de lazer, de estudo e profissionais e dar feedback, enaltecendo tais mudanças. Caso familiares ou amigos constatem que após um tempo considerável de tratamento, não há melhora observável, pode-se sugerir a busca por outros profissionais ou estratégias diferentes de tratamento.

17 de outubro de 2008

Transtorno Compulsivo-obsessivo( TOC)

Transtorno Compulsivo-obsessivo( TOC)

O que é?
Também conhecido como distúrbio compulsivo obsessivo, o TOC caracteriza-se por idéias, imagens, impulsos e comportamentos repetitivos, contrários a vontade, irracionais, sem sentido e que causam sofrimento a pessoa.


Os sintomas obssessivos mais comuns são:

Medo de contaminar-se por germes, sujeiras...
Imaginar que tenha ferido ou ofendido outras pessoas
Imaginar-se perdendo o controle, realizando diferentes agressões ou até assassinatos
Pensamentos sexuais urgentes e intrusivos
Dúvidas morais e religiosas
Pensamentos proibidos

Os sintomas compulsivos mais comuns são:

Lavar-se para descontaminar
Repetir determinados gestos
Verificar muitas vezes se as coisas estão como deveriam, porta trancada, gás desligado...
Contar objetos
Ordenar ou arrumar os objetos de uma determinada maneira



O que causa estes transtornos na vida de uma pessoa?

Causa significativa perda de tempo, queda no rendimento pessoal, profissional e sofrimento pessoal .
A pessoa passa a praticar atos que, por serem repetitivos, se tornam rituais, impedindo ou dificultando suas atividades.

O TOC tem cura?

Muitas crianças apresentam esse problema nesta fase e depois nunca mais tem nada. Outras continuam tendo durante a vida adulta, os adultos também apresentam oscilações do problema, podem ficar livres dos sintomas e dos remédios, mas também podem precisar de uso contínuo.
Recebendo tratamento adequado tem cura, no entanto muitas pessoas convivem com os sintomas e não procuram um especialista .

Tratamento:

O diagnóstico é feito por um Psiquiatra e há necessidade de medicamento. A Psicoterapia é um grande auxiliar, auxilia não só para aliviar a ansiedade, mas para a remissão da doença em si.

Raquel Guterres

15 de outubro de 2008

Dia do professor !!!

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais.

(Rubem Alves)




PARABÉNS !!!



Esse vídeo relaciona-se ao tema estudado e ao dia de hoje!!! Ser professor hoje é muito diferente do que ser professor, na época em éramos apenas alunos...

A cultura, a sociedade, o mundo é outro...



12 de outubro de 2008

Pra rir e pensar...


11 de outubro de 2008

Síndrome do pânico


O pânico é um transtorno psicológico caracterizado pela ocorrência de inesperados ataques de pânico e por uma expectativa ansiosa sobre a possibilidade de ter novos ataques, ou seja, é um distúrbio de ansiedade.
Seus ataques vêm subitamente e, não raro começam com um sentimento de terror incontrolável. As crises apresentam pelo menos quatro destes sintomas: dificuldade de respirar, taquicardia, formigamento, vertigem, tontura, tremores, tensão muscular, dor no peito, boca seca, náuseas, desconforto abdominal, perda do foco visual, sudorese, ondas de frio ou calor, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência ou morte. A ansiedade e a irritabilidade podem levar a uma depressão.
A freqüência das crises varia de pessoa para pessoa, podendo ir de alguns minutos até algumas horas. Neste estado a pessoa costuma apresentar alguns pensamentos catastróficos como de que está perdendo o controle, que vai desmaiar, que está enlouquecendo ou que vai morrer.


Formas de tratamento:
Muitas pessoas relatam que quando estão juntas de alguém querido, confiável, tendem a não ter Síndrome do Pânico, porém isto é verdadeiro somente enquanto elas se sentem conectadas com esta pessoa.A pessoa deve compreender o que é Sídrome do Pânico, assumindo a atitude certa para lidar com ansiedade e as crises, criando uma atitude construtiva, superando o medo, o pavor e a confusão que acabam produzindo mais pânico.Os remédios podem ser recursos auxiliares importantes para o controle das crises, trabalhando conjuntamente com a psicoterapia.A opção mais precária seria tratar o pânico somente com medicação, visto que o índice de recaídas é maior quando há somente tratamento medicamentoso.A Síndrome do Pânico tem cura desde que se faça um tratamento adequado. Em outra épocas já existiam estes transtornos na vida de muitas pessoas, mas não havia conhecimento do que era e as pessoa sofriam sem buscar tratamento.A vida de uma pessoa com esta síndrome é prejudicada pois vive com medo, insegura, ameaçada, vive tomada por graus variados de ansiedade e tem dificuldade de se sentir presente inteira no momento presente, vivendo como prisioneira do futuro.Como acontece a Síndrome do Pânico?O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores responsável pela comunicação que ocorre entre os neurônios, estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: caminhar, pensar...) Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores podem levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é o que ocorre em uma Síndrome do Pânico, existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. Os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: Serotomina e Noradrenalina.

Terapias complementares para depressão

Felipe Azevedo Moretti e Lucas Gomes Caro, fisioterapeutas, apresentam um Trabalho de Conclusão de Curso sobre outras possibilidades terapêuticas não medicamentosas para depressão, reduzindo os efeitos colaterais adversos, minimizando os gastos com saúde e favorecendo uma abordagem multidisciplinar para tal problema.Avaliam-se algumas técnicas, como a acupuntura, exercício físico, massagem e relaxamento como terapias complementares no tratamento da depressão. O exercício físico aparentemente apresenta maior respaldo científico no que diz respeito à prevenção e ao tratamento da depressão.


Pesquisado em : http://virtualpsy.locaweb.com.br/

Transtorno Obsessivo-Compulsivo - TOC


As características essenciais do Transtorno Obsessivo-Compulsivo são obsessões ou compulsões recorrentes e suficientemente graves para consumirem tempo ou causar sofrimento acentuado à pessoa. Leigamente diz-se que a pessoa tem várias "manias" e que é esquisito ou estranho mas, normalmente, o portador de TOC sabe que suas "manias", obsessões ou compulsões são excessivas ou irracionais.

10 de outubro de 2008

Síndrome de Bournot

Embora o estudo da Síndrome de Bournot não esteja na nossa "pauta" de trabalho, acho muito importante sabermos um pouco mais sobre isso. Até porque tem atingido grande parte dos professores, que muitas vezes nem sabem.

Esse vídeo aponta causas e sintomas, bem fáceis de identificar!



8 de outubro de 2008

Transtorno Afetivo Bipolar



O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), também conhecido como Transtorno Bipolar do Humor (TBH) ou, antigamente, Psicose Maníaca Depressiva (PMD), é uma doença crônica, grave e de distribuição universal, acometendo cerca de 1% das pessoas em todo o mundo. Sua forma típica (euforia-depressão) é bem caracterizada e reconhecível, permitindo o diagnóstico precoce e confiável. Também é caracterizada pela alternância de humor, entre a alegria e mau humor,ou seja,
é uma crise decorrente da depressão e mania. Quanto a este aspecto, os indivíduos apresentam-se em êxtase e com extraordinária autoconfiança, ao mesmo tempo em que se irritam com facilidade. Seu falar é rápido, manifestam idéias de grandeza.Quando zangados, tendem a se tornar violentos.
Indivíduos com distúrbios afetivos quase sempre pensam ilogicamente e transformam problemas relativamente sem importância em catástrofes.
Um dado interessante sobre esse transtorno é a diversidade pois varia do tipo 1 e 2, com fases de euforia e depressão bem definidos, e tipo 3 e 4, com ausência de extremos mas sim oscilações sutis entre os dois pólos. Os tipos 3 e 4 costumam se envolver em investimentos tolos, comprar muita coisa e assumir muitos compromissos até um ponto que a atenção dispersa e ele não termina nenhum deles. Alguns têm combinação de aumento de energia, pensamento acelerado e conteúdo de pensamento depressivo. Há muita irritabilidade e agressividade.
TRATAMENTO

O tratamento tradicional do transtorno bipolar é feito com estabilizadores do humor, que precisam ser tomados por toda a vida. Mesmo que a pessoa sinta-se bem novamente, ela não deve interromper os remédios.
TEM CURA?
Assim como a diabetes ou hipertensão, o transtorno bipolar não tem cura, mas sim um tratamento de manutenção. Manter a doença sob controle permite viver a vida normalmente. No entanto, os efeitos colaterais e as reações desencadeadas pelos medicamentos podem variar de organismo para organismo, trazendo até maiores complicações psicológicas para o paciente.

5 de outubro de 2008

Transtornos x Magistério

Cada vez é mais comum, pelo menos na escola que trabalho, casos de professores que adoecem quando não se sentem realizados, quando não conseguem resolver os problemas mais comuns do dia-a-dia: indisciplina, falta de interesse dos alunos, desmotivação, falta de respeito, descaso das famílias... Como consequencia disso é o grande número de faltas ... E aí, muitas vezes sem planejamento, a professora substituta precisa entrar na turma, e improvisar a aula.
E onde fica a qualidade da educação?
Acaba se formando um ciclo, e por mais que tentamos discutir no grande grupo as alternativas, as respostas e fórmulas mágicas não aparecem. A culpa recai no sistema, nas famílias, na realidade que vivem,... e são instâncias que não consiguimos interferir. O objetivo não é procurar culpados ... mas encontrar formas de dar aula, e ao final do período sair satisfeito com os resultados alcançados. Infelizmente não é isso que tem
ocorrido...


Realmente é grande o número de professores doentes: depressão, fadiga, desânimo, infecções diversas,... Essa semana deu uma reportagem na TV (RBS Notícias) falando sobre isso. Síndrome de Bournot é o nome utilizado para esses casos. Termo novo, mas já com muitos estudos.


Síndrome de Bournot

4 de outubro de 2008

Depressão - O que é isso?


O termo Depressão pode significar um sintoma que faz parte de inúmeros distúrbios emocionais sem ser exclusivo de nenhum deles, pode significar uma síndrome traduzida por muitos e variáveis sintomas somáticos ou ainda, pode significar uma doença, caracterizada por alterações afetivas.
O indivíduo apresenta um estado mais intenso e persistente que a tristeza.É típico do deprimido sentir-se sem remédio e rejeitado.Podem ocorrer pensamentos de morte,até mesmo de suicídio.





DEPRESSÃO E RELACIONAMENTO PESSOAL



A Depressão geralmente é uma doença devastadora, apesar de muita gente ainda não acreditar que ela exista. Não vamos falar aqui do quadro clínico e dos sintomas da Depressão, mas sim de um aspecto da Depressão que muitas pessoas não sabem e não se dão conta; trata-se do grau em que os transtornos depressivos afetam os relacionamentos.





DEPRESSÃO e FRUSTRAÇÃO




A razão desse artigo é refletir sobre a possibilidade da psiquiatria tratar sofrimentos emocionais decorrentes de frustrações da vida social moderna com o mesmo método e justificativa com que trata do Transtorno Depressivo. Não se trata de validar ou não a utilização de antidepressivos, inegavelmente úteis no alívio e na melhora da qualidade de vida emocional, masim da conscientização do problema e da conceituação dos quadros de depressão e, digamos, de frustração.